A importância do controle de manutenção preventiva para reduzir custos no condomínio
Atualizado em: 18/07/2025 15:26:55
Aprox. 20 minutos de leitura.

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Manter um condomínio bem cuidado vai muito além da estética das áreas comuns. A manutenção é o que garante o funcionamento seguro de portões, elevadores, sistemas elétricos, hidráulicos e toda a estrutura que sustenta o dia a dia dos moradores ou usuários. Ignorar isso abre espaço para falhas graves, que podem comprometer a segurança, gerar prejuízos financeiros e desvalorizar o patrimônio coletivo.
É por isso que cada vez mais síndicos e administradores entendem a importância do controle da manutenção preventiva. Ao adotar uma rotina planejada de inspeções e pequenos ajustes, o condomínio consegue antecipar problemas antes que eles se transformem em consertos caros ou emergenciais, além de dar previsibilidade ao orçamento e tranquilidade para quem administra.
Síndicos que adotam o controle da manutenção preventiva conseguem evitar imprevistos, organizar o orçamento anual e valorizar o condomínio sem depender de ações emergenciais. Veja como é possível:
Manutenção preventiva é, de forma direta, o conjunto de ações planejadas para inspecionar, conservar e corrigir pequenas falhas antes que elas se tornem problemas maiores. Em um condomínio, isso significa adotar uma rotina para verificar e ajustar equipamentos e estruturas, garantindo que tudo funcione como deveria, sem surpresas desagradáveis.
É o oposto da manutenção corretiva, que só acontece depois que o problema já se manifestou. Na prática, a manutenção corretiva quase sempre custa mais caro, porque envolve reparos emergenciais, pode exigir trocas de peças inteiras ou até mesmo paralisar parte das operações do condomínio. Além disso, gera o incômodo imediato para os moradores ou usuários: imagine um elevador parado por dias ou um portão automático quebrado no horário de maior fluxo.
Já a manutenção preventiva trabalha com previsibilidade. Ela segue um cronograma: o síndico, a administradora ou a empresa de facilities agenda as revisões em datas fixas, conforme recomendações técnicas dos fabricantes ou normas de segurança. Assim, é possível identificar desgaste em rolamentos, vazamentos iniciais, ajustes em sensores, problemas elétricos que ainda não causaram pane, mas que, se ignorados, se transformariam em dores de cabeça e gastos altos em pouco tempo.
Além de ser financeiramente mais vantajosa, a manutenção preventiva:
Ou seja, a manutenção preventiva permite administrar o condomínio com visão de longo prazo, protegendo as pessoas e o patrimônio coletivo.
Quando falamos em manutenção preventiva, muitas vezes o que vem à cabeça primeiro são os elevadores ou portões automáticos. Mas, na prática, um condomínio é um organismo complexo, com vários sistemas que precisam funcionar em harmonia para garantir segurança, conforto e evitar gastos inesperados. Por isso, o controle preventivo deve ser amplo e abranger diversas áreas.
Veja os principais pontos críticos onde a manutenção preventiva precisa ser aplicada:
São equipamentos sujeitos a uso intenso e diários, expostos a chuvas, variações de temperatura e até pequenas colisões. Manutenções preventivas verificam ajustes em motores, lubrificação de trilhos, sensores de presença, cabos e travas. Isso evita panes que podem deixar o condomínio vulnerável ou gerar custos elevados para reparos de emergência.
Sem dúvida, são um dos itens mais fiscalizados em prédios, pois têm impacto direto na segurança e mobilidade. A manutenção preventiva inclui testes de freios, inspeção de cabos, ajustes em painéis eletrônicos, lubrificação e testes nos dispositivos de segurança. Além de ser obrigatória por lei (e sujeita a fiscalização da prefeitura e do CREA), garante maior vida útil do equipamento e previne paradas caras.
Fundamentais para garantir o abastecimento de água, principalmente em prédios altos. A manutenção preventiva avalia o funcionamento de bombas, pressão, troca de rolamentos, limpeza de caixas e testes de válvulas. Falhas nessas áreas podem deixar o prédio sem água e obrigar trocas urgentes.
As redes elétricas do condomínio merecem atenção constante para evitar curtos, sobrecargas e incêndios. Isso envolve verificar conexões, medir cargas, testar disjuntores, checar fiações antigas e fazer manutenção de painéis e iluminação das áreas comuns e garagens.
Câmeras e gravadores precisam de limpezas periódicas, testes de imagem e checagem dos cabos. Alarmes e interfones devem ser inspecionados para garantir comunicação rápida e acionamento em caso de emergência.
Bancos, parquinhos, academias e salões de festas devem ter revisões constantes para evitar acidentes com moradores e visitantes. Ferragens soltas, pisos quebrados e brinquedos com desgaste podem gerar processos e multas ao condomínio, além de risco real à segurança das pessoas.
Muitas vezes negligenciado, o sistema inclui extintores, mangueiras, hidrantes e sinalizações. É preciso seguir o cronograma de recargas, fazer testes hidrostáticos e garantir o perfeito funcionamento em caso de emergência, além da inspeção dos sprinklers e luzes de emergência.
Mesmo parecendo algo simples, áreas verdes precisam de podas regulares, inspeção de raízes que possam comprometer calçadas, e verificação dos sistemas automáticos de irrigação para evitar desperdício de água ou danos à estrutura subterrânea.
Garagens fechadas, casas de máquinas e salões de eventos muitas vezes contam com exaustores ou ventiladores industriais. A manutenção preventiva garante que funcionem bem, evitando acúmulo de gases ou mau cheiro.
Fissuras e buracos em pisos de estacionamento e nas áreas externas podem se agravar rapidamente, criando infiltrações ou riscos de tropeços. Avaliar e corrigir no início é sempre mais barato que refazer todo o revestimento.
Percebe como um bom plano de manutenção preventiva vai muito além do básico? Ao mapear e controlar todos esses pontos, o condomínio evita paradas inesperadas, preserva o patrimônio coletivo e ainda mantém a convivência segura e agradável para todos, além de investir em uma gestão inteligente e com foco na redução de custos no médio e longo prazo.
Vale ressaltar ainda que todos esses pontos críticos não são exclusividade de condomínios residenciais. Condomínios comerciais, muitas vezes com fluxo bem mais intenso de pessoas e veículos, dependem ainda mais da confiabilidade de elevadores, portões, sistemas de incêndio e redes elétricas funcionando perfeitamente.
Um problema nesses locais não afeta apenas o conforto de quem circula no condomínio, mas pode impactar diretamente negócios instalados ali, gerando prejuízos e até ações judiciais. Por isso, seja em prédios residenciais ou em centros empresariais, o controle da manutenção preventiva é indispensável para manter sua operação segura e garantir sua valorização contínua.
Se você chegou até aqui, já percebeu que a manutenção preventiva também faz parte de uma estratégia direta para economizar dinheiro e proteger o caixa do condomínio. Isso porque, quando bem planejada e executada, ela tem impacto imediato em quatro frentes principais:
Quando um portão quebra ou um elevador pára subitamente, o condomínio precisa agir rápido. Isso geralmente significa chamar um técnico de urgência, pagar horas extras, deslocamento fora do horário e, muitas vezes, aceitar o valor que for apresentado.
Esses atendimentos emergenciais podem custar até o dobro de um serviço programado. Além disso, causam transtornos enormes para moradores ou empresas que dependem desses sistemas no dia a dia.
Sem a devida manutenção, equipamentos trabalham forçados, acumulam sujeira e sofrem desgaste precoce. A manutenção preventiva ajusta, lubrifica, alinha e substitui pequenas peças antes que elas gerem sobrecarga em componentes mais caros. Isso prolonga significativamente a vida útil do conjunto, evitando trocas completas por quebra total.
Trocar um motor de portão, um quadro de comando ou até cabos de elevador são exemplos de intervenções que representam um alto impacto financeiro para o condomínio. Em geral, esses reparos exigem desembolsos consideráveis e podem comprometer o orçamento mensal ou até o fundo de reserva.
Por outro lado, pequenas manutenções preventivas custam uma fração do valor dessas trocas e têm justamente o papel de evitar que os equipamentos cheguem a um ponto crítico de falha, prolongando sua vida útil por muitos anos.
Como a manutenção preventiva é orçada e planejada com antecedência, o condomínio pode incluir essas despesas no rateio mensal, sem sustos. Diferente das manutenções corretivas, que vêm de surpresa e podem forçar chamadas de rateio extra ou até comprometer o fundo de reserva.
Vamos analisar esse cenário com alguns exemplos práticos?
Ou seja, o controle de manutenção preventiva diminui despesas, traz previsibilidade ao orçamento do condomínio, protege o fundo de reserva e reduz o risco de gastos inesperados que acabam gerando atritos entre síndicos e condôminos.
Depois de entender o quanto a manutenção preventiva é essencial para evitar gastos elevados e manter o bom funcionamento do condomínio, surge um ponto crucial: além de manutenções esporádicas, é preciso ter um planejamento claro e registros bem estruturados.
Um cronograma preventivo bem montado estabelece as rotinas que devem ser seguidas ao longo do ano, apontando quando cada sistema deve passar por inspeção e ajustes. Isso garante que nada fique esquecido ou dependa apenas da memória do síndico ou de decisões tomadas no improviso.
Além do cronograma, a organização dos documentos é um pilar que não pode ser negligenciado. Ter laudos técnicos, relatórios detalhados e checklists assinados pelas empresas que executaram os serviços cria um histórico valioso. Esses documentos cumprem vários papéis importantes:
Esse cuidado não deve ser encarado como trabalhoso ou como uma burocracia. Afinal, é uma forma de proteger o condomínio financeiramente, juridicamente e até mesmo de valorizar os imóveis, mostrando para futuros compradores e locatários que o prédio é bem cuidado e suas estruturas estão sob monitoramento constante.
Isso fortalece a confiança de todos os condôminos e cria um ambiente de gestão profissional, no qual decisões são tomadas com base em dados concretos, não em achismos.
Ao longo do artigo, ficou claro que manter a saúde dos equipamentos e das áreas comuns do condomínio exige disciplina e planejamento.
Mas na prática, nem sempre o síndico tem tempo, conhecimento técnico ou estrutura para garantir que todas as rotinas preventivas sejam cumpridas. É aí que entra a diferença de contar com uma empresa especializada em facilities.
Empresas experientes oferecem muito mais do que mão de obra terceirizada. Elas disponibilizam um pacote completo de gestão que inclui:
Na prática, isso libera o síndico e o conselho para focar em decisões estratégicas, sem se preocupar com detalhes operacionais ou correr o risco de esquecer etapas importantes.
A Athemos é especialista em administração condominial e facilities, oferecendo uma solução completa para condomínios residenciais e empresariais. Nossa proposta é descomplicar a gestão, integrando tudo o que o condomínio precisa em um único parceiro de confiança.
Entre os nossos diferenciais estão:
Tudo isso com o suporte próximo de consultores que conhecem as particularidades de cada condomínio e criam rotinas personalizadas, que realmente se encaixam na realidade do seu empreendimento.
A Athemos atua como um braço estratégico do síndico e do conselho, permitindo que eles se concentrem em decisões relevantes, enquanto toda a operação fica em mãos experientes.
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